O Twitter de Musk escancara nossa dependência na publicidade

Desenho a lápis de Elon Musk segurando um passarinho. Gerado por inteligência artificial.

O fanatismo e a inteligência nunca moram na mesma casa.
— António Prates

Vencemos. Apesar de a galera que em 2018 a galera que disse pra gente aceitar que doía menos… não estar aceitando. Só mostra que não vai ser fácil. Ainda assim, feliz, esperançoso e cheio de ideias.

O Novo Twitter

Por mim a newsletter de hoje só precisava ser esse tweet do (maravilhoso) John Green:

Fim. Cuidem de si, até a próxima semana, blablabla aquelas coisas.

O homem mais rico do mundo compra sua empresa. Oba? Não, é claro que não. Ainda não se sabe direito quantas pessoas foram mandadas embora — até porque quem foi mandado embora teve seus acessos sumariamente cortados, a ponto de o aviso de demissão chegar no email pessoal. Pelo que tenho ouvido não sei nem se sobrou alguém no escritório brasileiro.

O Elon Musk se defende dizendo que o Twitter nunca deu lucro. Inclusive coloca a culpa nos ativistas que não querem liberdade de expressão na America. Provavelmente se referindo a iniciativas como o Sleeping Giants, que avisa para anunciantes quando suas marcas aparecem junto de conteúdo questionável. Ou nem precise de tanto e a culpa seja só dos anunciantes, que resolveram no mínimo esperar para ver o que vai acontecer com a empresa antes de colocarem seu dinheiro lá. Afinal de contas, o esgoto está em festa e começou a publicar conteúdo preconceituoso como uma maneira de “comemorar” a liberdade concedida por seu novo líder.

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