Mercado em baixa, onda de demissões

O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco.

Machado de Assis

O cerumano é um bicho desgraçado mesmo.

Semana passada tive labirintite, como já conversamos. Minha labirintite funciona como uma subida de ladeira. Quando tenho uma crise eu corto totalmente a cafeína, do café à coquinha zero. São de 2 a 3 dias onde eu fico imprestável. Quase que agradecendo ao remédio por me dar sono, porque minha vontade é dormir pelos 3 dias. Então faço como um bom bêbado e prometo para mim mesmo que nunca mais vou beber… café.

E assim vou. Agora mesmo está aqui do meu lado uma caneca de café descafeinado. “Eu não preciso, dá pra me virar sem”, repito todo dia de manhã.

Até que um dia… Eu não vou ter dormido direito. Vai ter aquela reunião importante. E, poxa, só uma vez. Só um cafezinho. Que, você já deve estar pensando, não vira só um. Tal qual um Zé Droguinha no dia seguinte eu tomo mais uma dose. Porque café é ótimo. É delicioso e acende partes da minha cabeça que eu queria que ficassem sempre acesas. Eu sou tão sensível a estimulantes que eu sinto o café chegando… e indo embora. É uma poção mágica que me transforma em outra pessoa, mais criativa.

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