Como (não) ganhar dinheiro como creator

A verdade o libertará. Mas não antes de terminar com você.
Dave Foster Wallace

Semana passada comentei da entrevista do Hank Green com Nilay Patel. Alguns triplexes foram alugados em cabeças por aí. Um deles na cabeça do meu sócio Gui, o que é sempre uma coisa boa. Andar sem ritmo para não atrair o Shai Hulud. Pois esta semana fui ouvir a entrevista “original”, do Nilay entrevistando o Hank, em 2022. O centro da conversa está no modelo de monetização das principais plataformas. Resumindo o mundo das xoxal redes, existem dois modelos diferentes.

O primeiro é o famoso raxunxo, ou revenue share como eles preferem dizer por lá. O YouTube, por exemplo, dá para os creators 55% do que é arrecadado com propagandas inseridas nos vídeos (e faz uma conta para o dinheiro arrecadado via YouTube Premium). É o tipo de modelo que o Facebook tem com vídeos no app azul e que Hank Green passa a entrevista defendendo. Mas já falaremos disso.

O segundo modelo é o “fundo de creators”, que é como o TikTok funciona, assim como o YouTube Shorts. A empresa determina um “saco de dinheiro” e cria critérios para dividir seu conteúdo entre quem publica conteúdo. O importante é que o tal saco não tem ligação direta com a receita do app. Funciona como um “incentivo” enquanto a plataforma está no processo de ajustar seu modelo de negócio.

Ah, sim. Há um terceiro modelo de remuneração de creators, que é o do Instagram. Eles não dão dinheiro nenhum para creators. 🤡

[Nilay] Você está no TikTok e eu diria que o tenho visto cada vez mais no TikTok ao longo do tempo porque é simplesmente mais fácil de produzir. O custo de produção no TikTok é muito mais baixo. Como você pensa sobre esse equilíbrio entre as plataformas? O que você acha do TikTok?

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