ChatGPT: Mudou tudo, de novo

Se você deseja que sua escrita ainda possa ser lida em um computador em 2060 ou 2160, é importante que suas anotações possam ser lidas em um computador de 1960.
Stephen Ango, CEO do Obsidian

Quando as coisas no mundo da IA já estavam se acomodando, lá veio a OpenAI sacudir nossos corações com novidades do ChatGPT. (adoro)

A OpenAI organizou na segunda-feira, dia 6, seu evento anual para desenvolvedores e mudou tudo, de novo. Além de modelos de processamento de comandos capazes de aceitar mais dados (agora do tamanho de um livro) e preços reduzidos, minha novidade preferida é a possibilidade de criar versões personalizadas do ChatGPT para necessidades específicas, sem necessidade de programação. É como uma formalização da prática de se ter um bloquinho de notas cheio de prompts já pré-escritos para tarefas específicas, para a partir daí só dar ctrl-v em um novo chat.

Agora podemos não só criar estes agentes (que a OpenAI está chamando de GPTs, provavelmente para confundir a gente), mas temos a possibilidade de compartilhar estes agentes com um link. Gostei muito que os agentes são criados como qualquer outro chat, ou seja, vamos conversando com a máquina que vai, nos bastidores, criando as regras. Posteriormente podemos revisar a “configuração” do agente, fazendo ajustes finos. Fiquei muito feliz em ver que o processo de criação envolve meu uso preferido do ChatGPT: ele me faz perguntas sobre minha ideia, me levando a pensar melhor no que quero criar, estimulando assim a minha criatividade.

Outra parte pouco falada, mas que vai mudar minha vida, é a possibilidade de enviar anexos (no momento, limitado a 10 aquivos). Agora posso subir a transcrição de entrevistas que faço nas consultorias e pedir para ele resumir, agregar, achar pontos em comum, etc. Sem falar da integração com o Dalle3, que já tinha sido liberada dias antes, e que está funcionando tão bem aqui que cancelei minha assinatura do Midjourney. (a imagem que ilustra esta newsletter foi feita no ChatGPT, assim como as dos episódios mais recentes do podcast)

Para quem reclamava que o ChatGPT não sabe fazer conta, agora ele cria e executa código sempre que necessário. O mais doido é que ele mostra o código-fonte que usou, para conferirmos a lógica. Foi o que ele fez quando pedi para analisar o estilo de escrita de um texto meu.

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