Vivemos o século menos inovador da história

A vida é curta, a arte é longa, as oportunidades são efêmeras, a experiência é traiçoeira e o julgamento é difícil.
— Hipócrates

O crítico cultural do New York Times… uau, isso sim é um nome de cargo invejável. Quem me dera. Enfim. Jason Farago, crítico cultural do NY Times, afirmou: este é o século com menos inovação cultural dos últimos 500 anos e ao longo de várias “páginas” apresenta seu argumento.

Eu tenho dificuldades de encaixar na minha cabeça que este é o ano dois mil e vinte e três. E que já está quase acabando, por sinal! Em 30 meses já teremos passado de um quarto de século. Isso não cabe direito na minha cabeça, provavelmente pela minha idade. Com mais de meio século de vida, nasci em uma época onde o futuro imaginado tinha um número concreto: 2001. Estamos quase à mesma distância de 2001 aqui no futuro do que o ano da odisseia no espaço estava do meu nascimento. Puxado.

Nem sempre foi assim. Nem mesmo no tal ano de 2001. Tudo bem que eu estava ocupado demais criando o meu futuro, indo morar no exterior, e nem me importei que ainda não tínhamos voos da PanAm para a Lua. Pensar em 2023 não se encaixa na minha cabeça, mas eu não tive grandes problemas em pensar no “conceito” de 2019. Estarmos na segunda década do século me parece uma coisa séria. Avançada.

Em vez de se questionar onde estão os carros voadores, o crítico Jason Farago quer saber: onde estão a arte e cultura pós-pós-modernas do novo século? Já não era para ter dado tempo de termos uma arte completamente diferente de 23 anos atrás que, inclusive, já teríamos um nome para ela?

Uma das histórias que ele conta é ter ido a um museu e reparar que diferentes pessoas usavam estilos de roupa de épocas diferentes.

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